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O empoderamento pelo Boudoir

Atualmente temos visto a mulher se sobressaindo nas mídias, nas artes, nos seus trabalhos, etc. Mas porque isso impressionaria, se nós mulheres já temos várias conquistas?!


Infelizmente a mulher como pessoa, nunca poderia se mostrar como um ser humano,

ela era - e ainda é - tratada como objeto.


Por isso projetos importantes como o feminismo, como contar a história dessas mulheres por meio de livros de filmes, mostrar que somos sim, capazes de ser cientistas, diretoras, astronautas, tem crescido nas redes sociais, um lugar onde podemos enxergar a história por meio de artigos como esse.


A história da mulher não deve ser esquecida nem deixada de lado. O empoderamento, no caso, traz outro lado da moeda, que é uma mulher que já conhece o papel da mulher na história, ou seja, já reconhece as lutas que suas companheiras tiveram que passar.


Já se libertaram ou estão se libertando dos padrões opressores da patriarcado e querem direitos iguais em todos as áreas.


O que nos leva a outro ponto, igualmente importante, a objetificação feminina que, se refere ao ato de tratar uma pessoa como mero instrumento de prazer sexual, fazendo dela um "objeto sexual".


A objetificação, em um sentido mais abrangente, significa tratar uma pessoa como uma mercadoria ou objeto, não dando importância à sua personalidade ou dignidade (vide Wikipédia).


Como exemplo de mulheres sendo usadas como objetos, podemos citar as propagandas de cerveja que fazem isso descaradamente.


Porém, isto tem tomado um rumo diferente, graças a inúmeras críticas que marcas famosas estão sofrendo por seus anúncios machistas.






Na fotografia utilizamos o Boudoir - palavra francesa que designava o espaço da mulher, onde a mesma podia se dedicar a seus rituais de beleza e moda - para mostrar o empoderamento da mulher.






Para explica melhor, um poema da Hellen Albuquerque:

Me reconheço como mulher, o que nada tem a ver com tal corpo, e sim minha identidade.

Ao vestir, por vezes me escondo.

Não por segredo, tampouco mistério, mas existem linhas e traços que revelam além do que eu poderia lhe contar.

Ao despir, me aceito.

Entendo como parte cada forma, mesmo disforme, que me compõe.

Inspiro quem sou para expirar libido.

E saiba, tentaram deslegitimar meu desejo.

Tentaram me enquadrar em padrões.

As legalidades tentam ater o livre arbítrio das minhas partes.

Tentaram e ainda tentam. Em vão.

O concílio das minhas frações tem limites validados apenas por mim.

E estes limites não existem.

Abro mão dos perímetros, das numerações, do que alegam como certo, do que elegem como perfeito, para ser um turbilhão de vontades que caminha sob este enquadramento feminino nascido nos anos 90.

Dos meus feitos e defeitos sou completa. Mesmo feita em partes.

E como anseio final, que meu retrato não seja esvaecido pelos seus pudores.

(vide - http://www.bemparana.com.br/indumentaria/coluna-indumentaria-boudoir-em-partes)


Incrível, né? Esse é o objetivo do Boudoir, mostrar que você é linda, porque É VOCÊ! Mostra sua identidade como pessoa, como mulher, como empoderada.


Você não precisa de Photoshop, de ter um corpo que a mídia te obriga a ter, você precisa se conhecer e se amar.


Uma das máximas do feminismo que deveria ser passada a todas as meninas, adolescentes e mulheres, como forma de ajudá-las na sua futura formação feminista.


Foto: Le Bleu Photographie

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